Haverá lugar mais seguro no mundo, do que os braços de meu pai?
Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu pai?
Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu pai?
Haverá professor mais dedicado, médico mais experiente, conselheiro mais sábio do que esse?
Haverá olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os dele?
Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como ele? Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por seu filho?
Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito me amar, e por muito querer me ver feliz? Existirá alguém?
Raros são os corações como o dele. Raros como a chuva durante a estiagem. Raros como o sol nas noites eternas dos polos terrenos.
Nossos pais são únicos. São dessas almas que Deus, em Sua bondade sem fim, coloca em nossas vidas, para torná-las completas.
Nossos pais são únicos. São as estrelas que permanecem no firmamento, dando-nos a beleza e a luz da noite, sem nada exigir em troca.
São tão valorosos que, mesmo após se tornarem invisíveis aos olhos, e serem vistos apenas em fotografias e sonhos, continuam conosco, com o amor de sempre, com o abraço seguro de todas as horas.
É por tudo isso que preciso lhe dizer, pai, não somente hoje, mas em todas as manhãs que a vida me proporcionar, que se meus passos são mais certos hoje, é porque souberam acompanhar os seus; que se hoje sou mais responsável, é porque minha responsabilidade se espelhou na sua; e que se hoje sonho em ser pai, é porque tive em você a maior de todas as inspirações.
Não sabemos ao certo o tempo que estaremos juntos, aqui, nesta jornada, mas saiba que nada me fará mais feliz no futuro do que reencontrá-lo, tantas e tantas vezes, em tantas e tantas vidas, porque jamais existirá lugar mais seguro no mundo do que os seus braços, meu pai querido.
Minhas preces têm em seus versos o seu nome.
Meu espelho tem as feições que seu semblante me emprestou.
Minha fé tem a sua certeza, a sua confiança.
Meu coração tem as sementes das suas virtudes, e o livro da história de minha felicidade tem, em todas suas páginas, a palavra pai.
Redação do Momento Espírita, com base no poema Os braços de meu pai, de autoria desconhecida.
Em 11.8.2016.
Idéias, gostos, pensamentos meus e de outros, retirados pela vida afora. Compartilho com vocês.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
30 coisas que você pode fazer ao invés de gastar dinheiro
Acredite ou não, ainda existem coisas divertidas, interessantes e inspiradoras para fazer em todos os cantos e que não custam absolutamente nada, o que é uma ótima notícia já que os preços “de tudo” estão subindo a taxas históricas. Pense no preço de uma entrada de cinema? Um simples cineminha tornou-se caro demais para muitas famílias que têm ficado cada vez mais restritas no que diz respeito à lazer e cultura.
Por causa disso, encontrar atividades que você pode fazer sem gastar dinheiro tornou-se uma prioridade.
Aqui está uma lista de 30 coisas significativas que você pode fazer ao invés de gastar dinheiro. Espero que algumas sejam interessantes para você!
Por causa disso, encontrar atividades que você pode fazer sem gastar dinheiro tornou-se uma prioridade.
Aqui está uma lista de 30 coisas significativas que você pode fazer ao invés de gastar dinheiro. Espero que algumas sejam interessantes para você!
- Pense no lugar mais bonito que existe num raio de 2 km perto de você e vá para lá. Explore-o com olhares, lembranças e novas perspectivas. Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um banco para apreciar a vista.
- Leia aquele livro que você tanto quis, comprou e simplesmente não leu. Ou, se não tiver um assim, vá até a biblioteca local. Além de livros, você também encontra revistas, jornais e, se tiver filhos, eles farão a festa com os livros infantis.
- Visite um museu local. Você já ouviu aquela história de que “santo de casa não faz milagre”? Então, muitas vezes os moradores locais são os que menos usufruem dos patrimônios e pontos culturais da cidade.
- Vá a um parque. Respire, converse com alguém querido, ande descalço ou até mesmo mergulhe seus dedos em um pequeno riacho (isso é para os privilegiados que tem um espaço assim perto de si).
- Limpe sua casa. A frase parece estranha? Mas é que, após a limpeza, o sentimento de dever cumprido e de paz costuma ser bem gratificante.
- Escreva. Qualquer coisa. Não tem que ser o próximo “best seller”, e mais ninguém tem que lê-lo. Entretanto, colocar seus pensamentos no papel pode mudar a sua vida.
- Ande de bicicleta. Afinal, ninguém esquece!
- Dê um passeio, sem carro, por perto do seu trabalho. Repare no que nunca viu.
- Seja voluntário. Há centenas de oportunidades diárias para fazer a diferença. Hoje é o dia.
- Exercite-se . Você vai se sentir melhor e ficar saudável.
- Passe algum tempo com um amigo. Em pessoa. Esqueça o telefone.
- Se tiver pais e avós vivos, vá visitá-los. Eles têm saudades.
- Atualize seu currículo, mesmo quando você não está procurando um novo emprego. Você nunca sabe quando uma oportunidade irá aparecer. O currículo também serve para você se lembrar de suas experiências e de seus potenciais.
- Jogue ténis. Ou basquete. Ou futebol. Qualquer esporte de verdade. Trabalhar em equipe faz bem e nos ajuda a prestar mais atenção em outros seres humanos e na forma como dependemos uns dos outros.
- Tire uma soneca. Quando foi a última vez que você sentiu o prazer de deitar em uma rede?
- Aprenda um novo idioma.
- Baixe um programa que você sempre quis aprender no seu computador e o estude.
- Limpe sua caixa de e-mail. É hora de se organizar. Isso dá uma sensação muito boa!
- Aprenda a tocar guitarra. Ou vá pescar. Ou dançar. Você precisa pensar no que te faz feliz.
- Arranje tempo para o romance. Quando foi a última vez em que realmente se sentiu próximo de quem ama?
- Construa algo. A internet está cheia de ideias de trabalhos e artesanatos que podemos fazer com materiais reciclados.
- Cozinhe. Use todos os ingredientes que foi empurrado para a parte de trás da copa e veja o que pode inventar.
- Dê um banho em seus animais de estimação. Estar perto do seu bichinho limpinho e cheiroso é um grande prazer.
- Encontre um local de tráfego pesado e observar as pessoas. Dá para refletir muito sobre a vida assim…
- Se tiver quintal, faça uma fogueira. Convide seus amigos ou aproveite o tempo com sua família.
- Sente-se na sua varanda.
- Crie uma noite de jogos. Cartas, tabuleiros. A brincadeira une as pessoas, pode ser feita em casa e é muito divertida (detalhe, sem apostas)
- Vá a um evento esportivo do ensino médio. Você pode ter que pagar para o futebol e basquete, mas muitos esportes não custam um centavo.
- Arrume um segundo emprego. A única coisa melhor do que poupar dinheiro é ganhar dinheiro. Encontre um emprego em tempo parcial mas que seja algo que você realmente gosta de fazer.
- E, o mais importante, lembre-se de quem você é e do que gostava há 10-20 anos. Muitas respostas podem ter sido perdidas ao longo dos anos.
Do original traduzido e adaptado Lifehack
sexta-feira, 4 de março de 2016
Ver Deus
A quem é dado ver Deus? Quem terá condições de suportar uma visão de tal magnitude?
Por ser a Essência Divina, por excelência, imaginamos que precisamos galgar muitos degraus na evolução a fim de O poder contemplar.
No entanto, o Evangelista Mateus registrou, em seu Evangelho, o Sermão das Bem-aventuranças que, segundo ele, Jesus teria proferido subindo a um monte.
No versículo oito do capítulo cinco, destacou: Bem-aventurados os puros de coração porque eles verão Deus.
Considerando que, conforme ensinou Jesus à samaritana, no poço de Jacó, Deus é espírito, essa visão prometida não pode se dar com os limitados olhos materiais.
Não com esses olhos que não nos permitem sequer distinguir as cores que vão além da escala do vermelho ao violeta.
Como então, verão Deus os puros de coração? E quem são eles?
Ora, se Deus está em toda parte, justo é concluirmos que podemos vê-lO, quando abrirmos os olhos da alma para abarcar o nosso entorno.
Ser puro de coração é ter essa visão que descortina paisagens que o comum dos homens não apreende.
Assim, podemos ver Deus na chuva generosa que as nuvens fazem jorrar dos céus e a terra, sedenta, sorve em longos haustos;
no sol radiante que aquece os ninhos, acaricia as pétalas das flores e desperta, com seu calor, as sementes que dormem no seio escuro da terra;
nas estrelas que adornam as noites com seu brilho; nesses pontos de luz que enviam constantes convites ao homem para sua exploração.
Estrelas que encantam, seduzem. Estrelas educandários, lares distantes daqui, outras tantas pousadas e moradas do reino de Deus.
Basta ter olhos de ver. Olhos da alma. E veremos Deus nos cristais das águas límpidas do riacho ou nas gotas de orvalho da manhã que desperta, preguiçosa e lenta.
Deus está em toda parte. Então, O podemos ver nas ondas gigantes que se rebelam no alto mar. Ou naquelas mansas, que morrem na praia, em rendilhado de brancas espumas.
Podemos ver Deus no olhar curioso da criança que acompanha o passo lento do gato na tarde morna; o voo ligeiro da ave, a corrida célere do cão de guarda, atento e preciso.
E encontramos Deus no olhar cansado do idoso. Olhar que já viu guerras e tratados de paz, desgraças e alegrias, belezas e horrores.
Podemos ver Deus nas mãos do maestro que rege a orquestra, que determina os compassos e a entrada de cada instrumento, em harmoniosa sinfonia.
Ver Deus. Sim, podemos. Todos. Basta querer. Basta acionar os olhos de ver.
Olhos que veem o céu se tornar negro, prenunciando tempestade; que veem o sorriso infantil e as lágrimas da saudade sulcando as faces de quem já colheu muitas décadas no jardim da vida.
Olhos que descobrem a dor no coração que chora; que vislumbra a necessidade do afeto em quem se encontra mergulhado em solidão.
Olhos de ver. Pureza de coração. Singeleza das pombas. Inocência das crianças.
Ver Deus. Suprema sabedoria, onisciente e onipresente.
Deus, Pai, Criador. Perfeição absoluta. Em cada átomo presente, em cada partícula a se manifestar.
Abramos nossos olhos. Vejamos com o coração.
retirado do blog Momento Espírita.
Por ser a Essência Divina, por excelência, imaginamos que precisamos galgar muitos degraus na evolução a fim de O poder contemplar.
No entanto, o Evangelista Mateus registrou, em seu Evangelho, o Sermão das Bem-aventuranças que, segundo ele, Jesus teria proferido subindo a um monte.
No versículo oito do capítulo cinco, destacou: Bem-aventurados os puros de coração porque eles verão Deus.
Considerando que, conforme ensinou Jesus à samaritana, no poço de Jacó, Deus é espírito, essa visão prometida não pode se dar com os limitados olhos materiais.
Não com esses olhos que não nos permitem sequer distinguir as cores que vão além da escala do vermelho ao violeta.
Como então, verão Deus os puros de coração? E quem são eles?
Ora, se Deus está em toda parte, justo é concluirmos que podemos vê-lO, quando abrirmos os olhos da alma para abarcar o nosso entorno.
Ser puro de coração é ter essa visão que descortina paisagens que o comum dos homens não apreende.
Assim, podemos ver Deus na chuva generosa que as nuvens fazem jorrar dos céus e a terra, sedenta, sorve em longos haustos;
no sol radiante que aquece os ninhos, acaricia as pétalas das flores e desperta, com seu calor, as sementes que dormem no seio escuro da terra;
nas estrelas que adornam as noites com seu brilho; nesses pontos de luz que enviam constantes convites ao homem para sua exploração.
Estrelas que encantam, seduzem. Estrelas educandários, lares distantes daqui, outras tantas pousadas e moradas do reino de Deus.
Basta ter olhos de ver. Olhos da alma. E veremos Deus nos cristais das águas límpidas do riacho ou nas gotas de orvalho da manhã que desperta, preguiçosa e lenta.
Deus está em toda parte. Então, O podemos ver nas ondas gigantes que se rebelam no alto mar. Ou naquelas mansas, que morrem na praia, em rendilhado de brancas espumas.
Podemos ver Deus no olhar curioso da criança que acompanha o passo lento do gato na tarde morna; o voo ligeiro da ave, a corrida célere do cão de guarda, atento e preciso.
E encontramos Deus no olhar cansado do idoso. Olhar que já viu guerras e tratados de paz, desgraças e alegrias, belezas e horrores.
Podemos ver Deus nas mãos do maestro que rege a orquestra, que determina os compassos e a entrada de cada instrumento, em harmoniosa sinfonia.
Ver Deus. Sim, podemos. Todos. Basta querer. Basta acionar os olhos de ver.
Olhos que veem o céu se tornar negro, prenunciando tempestade; que veem o sorriso infantil e as lágrimas da saudade sulcando as faces de quem já colheu muitas décadas no jardim da vida.
Olhos que descobrem a dor no coração que chora; que vislumbra a necessidade do afeto em quem se encontra mergulhado em solidão.
Olhos de ver. Pureza de coração. Singeleza das pombas. Inocência das crianças.
Ver Deus. Suprema sabedoria, onisciente e onipresente.
Deus, Pai, Criador. Perfeição absoluta. Em cada átomo presente, em cada partícula a se manifestar.
Abramos nossos olhos. Vejamos com o coração.
retirado do blog Momento Espírita.
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Essa loucura chamada VIDA
“E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: “Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência – e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez – e tu com ela, poeirinha da poeira!“ Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: “Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!” Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: “Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?” pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?”
Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Amigos II
Na esquina eu tenho um amigo,
Nesta grande cidade que não tem fim,
Os dias passam e as semanas correm,
E antes mesmo que eu perceba, um ano se passou.
E eu nunca vejo meus velhos amigos,
Porque a vida é uma corrida rápida e terrível,
Ele sabe que gosto dele,
Como nos dias em que eu batia à sua porta.
E ele batia à minha porta,
Nós éramos mais jovens,
E agora somos homens ocupados, cansados.
Cansados de jogar esse jogo bobo,
Cansados de tentar fazer sucesso.
"Amanhã" Eu digo "Eu vou ligar para Jim"
"Só para mostrar como penso nele."
Mas amanhã vem, o amanhã vai,
E a distância entre nós cresce cresce.
Na esquina! - mesmo que a milhas distante de mim,
"Aqui está o telegrama", senhor.""Jim
morreu hoje."
É isso que recebemos e merecemos no fim das contas.
Na esquina, um amigo desaparecido.
Lembre-se de sempre dizer o que você sente.
Se você ama alguém, diga.
Não tenha medo de se expressar. Diga a alguém o que
ele significa para você. Porque quando você decide que é
a hora certa, pode ser tarde demais.
Aproveite o dia. Nunca se arrependa. E o mais
importante, fique perto de seus amigos, sua família,
pois foram eles que ajudaram a formar a pessoa que você
é hoje.
Amigos
Tenho amigos que não sabem o
quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes
devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais
nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros
afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não
sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se
morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não
percebem o quanto são meus amigos e
o quanto minha vida depende de
suas existências...
A alguns deles não procuro,
basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a
seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com
assiduidade, não posso lhes dizer o quanto
gosto deles.
Eles não iriam acreditar!
Muitos deles estão lendo esta
crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e
sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são
indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que
eu, tremulamente construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei
torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles
saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa
minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do
meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em
pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares
maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me
envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que
são meus amigos!
"A gente não faz amigos,
reconhece-os."
Vinícius de Moraes
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Nuvens que passam
O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas.
De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.
* * *
Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados, tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.
Confia nEle.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 20,
ed. FEP.
Em 27.1.2016.
De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.
Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.
O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.
Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.
Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.
Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.
Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.
Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.
Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.
* * *
Assim também é na vida.
Os momentos de lutas e de bonança se alternam.
Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados, tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.
Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.
Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.
Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.
E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.
Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.
O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.
Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.
Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.
Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.
Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.
Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.
Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.
Confia nEle.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 20,
ed. FEP.
Em 27.1.2016.
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